Instituto investe em governança desde a sua criação, em 1959, como ferramenta de transformação social, muito antes do termo ESG existir
Investir em ESG ajuda não apenas na conquista de novos parceiros, mas também melhora a execução de projetos e traz mais reconhecimento. O mais recente foi o prêmio Thedotgood que reconhece as 200 Melhores ONGs do mundo, em que o Ramacrisna ficou na 178ª posição e em 12º no ranking brasileiro.
O prêmio foi concedido pela Thedotgood, antigo NGO Advisor, uma organização de mídia independente, com sede em Genebra, na Suíça, que avaliou critérios como impacto, inovação e governança.
O Instituto Ramacrisna busca sempre trazer o que há de mais moderno e tecnológico para melhorar a vida de milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Na prática, isso significa desde a inauguração de um espaço dedicado à tecnologia, como é o FabLab, até a criação da Cercas Ramacrisna, destinada à captação de recursos para a manutenção dos atendimentos.
Tudo isso é resultado do investimento em gestão e governança, que o Ramacrisna realiza desde a sua criação, em 1959. Agora, com o surgimento da cultura ESG, o Instituto ampliou as ações na área. Conheça algumas.
ESG: governança como ferramenta de transformação social
Antes mesmo da criação oficial do Instituto, em 1959, o Ramacrisna já buscava formas de conquistar recursos para a autossustentabilidade dos projetos. Naquele ano, foi criada a Gráfica Linotipo. Solange consegue falar um pouco mais sobre isso? Em 1977, ela foi extinta e, com os valores da venda dos maquinários, nasceu a Fábrica de Massas Ramacrisna.
A Fábrica existiu até 2011, quando, após estudo de mercado, teve os equipamentos e a marca vendidos para a Vilma Alimentos, a venda possibilitou a expansão da fábrica de telas. Já a Cercas Ramacrisna nasceu em 1975 e tem um papel fundamental na manutenção das atividades do Instituto desde então.
Todos os anos, a fábrica contribui com R$815 mil, em média, o correspondente a mais de 22 mil atendimentos ou 28% das contas do Instituto.
Outra ação de governança é a parceria com a Fundação Dom Cabral. Desde 2008, o Ramacrisna recebe treinamentos para o desenvolvimento de competências em gestão. Como resultado, o Instituto obteve resultados significativamente melhores na obtenção de recursos, credibilidade junto aos parceiros, melhoria na qualidade do atendimento e número de pessoas beneficiadas.
Para se ter uma ideia, o Ramacrisna alcançou a marca de 106 funcionários na sede, com 1148 horas de treinamento. Além disso, contabilizou, somente em 2021, 11 parcerias com a Prefeitura de Betim e 17 com empresas. Esses números possibilitaram o acolhimento de diversas famílias em vulnerabilidade social, com doação de alimentos, calçados e projetos de educação e qualificação que já transformaram a vida de quase 2 milhões de pessoas.
Parcerias para a realização de projetos
Apesar das iniciativas de autossustentabilidade, ainda não é possível realizar os projetos sem a ajuda de parceiros. Seja aqueles com doações pontuais ou apoio esporádico, seja as empresas que são parceiras por longos períodos de tempo.
Existem, também, parcerias para realização de projetos personalizados. É o que acontece com o Ampliando Fronteiras, que oferece cursos profissionalizantes para adolescentes e jovens. Ele é realizado em parceria com a BrazilFoundation e a Prefeitura de Igarapé.
Da mesma forma, o Construindo o Futuro, com patrocínio da Petrobras, atende crianças, jovens e adultos de três cidades da Região Metropolitana. Além de cursos profissionalizantes, o projeto oferece vivências esportivas, de lazer, cultura e formação humana para os participantes.
Além disso, por seu “notório saber”, o Instituto foi contratado pelo Ministério Público de Minas Gerais para criar a Fundação Álvaro César. A instituição nasceu em 2019 e tem como finalidade proporcionar assistência e inclusão às pessoas portadoras de deficiência intelectual..
Para isso, o Ramacrisna convidou cidadãos éticos, idôneos e comprometidos à causa para comporem os Conselhos Curador, Diretor e Fiscal. Em seguida, o Instituto elaborou e registrou a documentação de constituição, o projeto institucional, o planejamento estratégico e orçamentário, prospectou e capacitou a equipe da gestão.
A organização também foi responsável por cuidar da criação e aprovação do Estatuto, da contratação de gestor profissional e de escritório de contabilidade. Por fim, o Ramacrisna providenciou a identidade visual da nova instituição e acompanhou os primeiros seis meses de funcionamento da Fundação.
Conheça o GIP
O GIP – Gestão e Inovação em Projetos Ramacrisna surgiu para unir a necessidade de obter recursos para os projetos sociais com a oportunidade de ajudar outras instituições e empresas. O projeto oferece todo apoio na gestão do projeto social de empresas, governos e outras entidades do Terceiro Setor.
Dessa forma, o GIP utiliza a expertise de mais de 60 anos de atuação do Instituto em gestão, relacionamento com parceiros e prestação de contas para empresas, poder público e instituições internacionais.
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